quinta-feira, 22 de abril de 2010
quarta-feira, 14 de abril de 2010
UNE e Movimentos Sociais protestam em Curitiba - PR
Camaradas,
Peço que confiram essa matéria que saiu agora pouco no RPC 1ª edição.
Cerca de 350 manifestantes derrubaram por volta das 10h30 de hoje (14) parte do portão externo da Assembleia Legislativa do Paraná. Todas as galerias da Alep, que fica na Praça Santos Andrade, foram tomadas.
Os manifestantes são membros da União Paranaense dos Estudantes (UPE), da União Nacional dos Estudantes (UNE) e outras agremiações, além do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST).
A manifestação cobra rigor nas investigações das denúncias de crimes econômicos contra a Assembleia Legislativa e pedem a saída imediata de Nelson Justus (DEM), presidente da Casa. Ontem (13) constatou-se que assessor contratou pelo menos 12 parentes.
Peço que confiram essa matéria que saiu agora pouco no RPC 1ª edição.
Estudantes derrubam portão e invadem Assembleia no PR
A manifestação cobra rigor nas investigações das denúncias de crimes econômicos contra a Assembleia Legislativa.
Publicado em 14 de Abril de 2010, às 11h38min Patrícia Sonsin Fonte: Bonde News
Cerca de 350 manifestantes derrubaram por volta das 10h30 de hoje (14) parte do portão externo da Assembleia Legislativa do Paraná. Todas as galerias da Alep, que fica na Praça Santos Andrade, foram tomadas.
Os manifestantes são membros da União Paranaense dos Estudantes (UPE), da União Nacional dos Estudantes (UNE) e outras agremiações, além do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST).
A manifestação cobra rigor nas investigações das denúncias de crimes econômicos contra a Assembleia Legislativa e pedem a saída imediata de Nelson Justus (DEM), presidente da Casa. Ontem (13) constatou-se que assessor contratou pelo menos 12 parentes.
Saudações socialistas!
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Traga mais um título para o Brasil!
quinta-feira, 25 de março de 2010
Com o Único, desse jeito, não dá!
Há cerca de dois anos, após a realização de reuniões da UJS, pautamos pela primeira vez publicamente nosso descontentamento com o transporte coletivo em uma Audiência Pública chamada com o propósito de discutir o tema. Naquela ocasião denunciamos nosso sistema de transporte público como o pior e mais caro do Paraná.
De lá para cá viemos sistematicamente debatendo e estudando o tema, integrando a Comissão de Estudos sobre o Transporte Coletivo, que nos abriu a oportunidade de conquistar uma cadeira para a UPE (União Paranaense dos Estudantes) no Conselho Municipal de Trânsito e Transporte, criado no final do ano passado. Será este o Conselho encarregado de discutir e aprovar o edital de licitação para a concessão às empresas que explorarão esse segmento.
Entendendo a responsabilidade que temos em representar a juventude iguaçuense é que nos esforçamos ao máximo para estudar o tema com a profundidade que ele merece. Mais importante ainda, ouvir a juventude em seus anseios e angústias. Está feito o convite, vamos discutir e lutar para que nossas reinvindicações sejam de fato implementadas!
Bilhetagem eletrônica, problema ou solução?
Nem um nem outro. Na verdade a bilhetagem eletrônica é apenas uma ferramenta tecnológica que pode tanto ser usada para otimizar os serviços bem como para restringir o acesso a direitos.
Pode, por exemplo, permitir um maior controle do número real de passageiros por parte do Foztrans podendo ser publicado diretamente online.
E como a bilhetagem eletrônica tem sido implementada por aqui?
A operacionalização do sistema eletrônico que está substituindo o uso dos vales de papel será efetuada pela empresa Único.
No entanto, a bilhetagem que podia ser um sucesso em termos de otimizar a prestação de serviços vem apresentando uma série de problemas como a limitação de acesso ao direito do meio-passe por estudantes.
A empresa vem proibindo a utilização de tal direito nos horários que a administração do sistema julga não serem adequados para cada estudante e proibindo, inclusive, o acesso a outras linhas que não sejam as definidas pela empresa.
Tal atitude fere o direito de ir e vir, ataca o direito ao meio-passe, impossibilita o usufruto do direito para fazer estágios e estudar em bibliotecas no contra-turno. A limitação das linhas, prejudica os deslocamentos para pesquisas e limita a possibilidade de horários e mobilidade.
Inclusive, os horários de uso do direito são estabelecidos pelo Único e não pela instituição de ensino. Ficando o estudante obrigado a apresentar declaração (autenticada em cartório), nos casos em que o horário das aulas não é compatível com a tabela da empresa. Tal atitude prejudica, os estudantes, obrigados a pagaram a passagem integral para se deslocar às aulas especiais, pesquisas ou estágios.
Sendo um serviço, o consumidor não tem necessidade de provar que fala a verdade, uma vez que, para fazer o cadastro na empresa, já levou as declarações solicitadas e comprovou ser estudante, tendo, portanto, direito ao meio-passe.
O Único tem apresentado demora no atendimento e encaminhamento de documentação, ficando a espera sempre superior aos 30 minutos. Mesmo sabendo que a lei não vale para ela, a empresa Único, efetua a troca periódica das senhas, intimidando as reclamações de demora no serviço.
E o quê tem sido feito?
Representantes do Diretório Central dos Estudantes da Unioeste, Uniamérica e Unifoz, do Grêmio Estudantil do Colégio Estadual Bartolomeu Mitre e da União da Juventude Socialista protocolaram na semana passada um requerimento junto ao Ministério Público para que sejam averiguadas essas irregularidades. Foram mobilizadas demais escolas e faculdades e foi encaminhada uma reunião no Terminal para formar um Comitê Estudantil que ficará de olho sobre qualquer alteração em relação ao nosso transporte coletivo.
Estudante é estudante todos os dias da semana e todas as horas do dia
É isso mesmo. Os estudantes não são estudantes apenas no período em que estão indo estudar ou estudando, mas sim durante todos os dias enquanto estudarem.
Devem ter o direito de se deslocarem nos finais de semana para fazer um trabalho na casa dos colegas. Devem ainda terem acesso à cultura, como ir a um cinema no Domingo. Não é a toa que tem o direito à meia-entrada.
REUNIÃO HOJE (25/03) ÀS 18h NO TERMINAL
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Provocações
A primeira provocação ele agüentou calado. Na verdade, gritou e esperneou. Mas todos os bebês fazem assim, mesmo os que nascem em maternidade, ajudados por especialistas. E não como ele, numa toca, aparado só pelo chão. A segunda provocação foi a alimentação que lhe deram, depois do leite da mãe. Uma porcaria. Não reclamou porque não era disso. Outra provocação foi perder a metade dos seus dez irmãos, por doença e falta de medicamento. Não gostou nada daquilo. Mas ficou firme. Era de boa paz. Foram provocando por toda a vida.
Não pôde ir à escola porque tinha que ajudar na roça. Tudo bem, ele gostava de roça. Mas aí lhe tiraram a roça. Na cidade, para onde teve que ir com a família, era provocação de tudo que era lado. Resistiu a todas. Morar em barraco. Depois perder o barraco, que estava onde não podia estar. Ir para um barraco pior. Ficou firme, firme. Queria um emprego, só conseguiu um subemprego. Queria casar, conseguiu uma submulher. Tiveram subfilhos. Subnutridos. Os que morriam eram substituídos. Para conseguir ajuda, só entrando em fila. E a ajuda não ajudava.
Estavam provocando. Gostava da roça. O negócio dele era a roça. Queria voltar pra roça. Ouvira falar de uma tal de reforma agrária. Não sabia bem o que era. Parece que a idéia era lhe dar uma terrinha. Se não era outra provocação, era uma boa. Terra era o que não faltava. Passou anos ouvindo falar em reforma agrária. Em voltar à terra. Em ter a terra que nunca tivera. Amanhã. No próximo ano. No próximo governo. Concluiu que era provocação. Mais uma.
Finalmente ouviu dizer que desta vez a reforma agrária vinha mesmo. Pra valer. Garantida. Se animou. Se mobilizou. Pegou a enxada e foi brigar pelo que pudesse conseguir. Estava disposto a aceitar qualquer coisa. Só não estava mais disposto a aceitar provocação. Aí ouviu que a reforma agrária não era bem assim. Talvez amanhã. Talvez no próximo ano...
Então protestou. Na décima milésima provocação, reagiu.E ouviu, espantado, as pessoas dizerem, horrorizadas com ele:
Violência não!
por Luis Fernando Verissimo, do blog Fanzine Cartel do Rap
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