segunda-feira, 24 de agosto de 2009

A última semana de militância foi corrida e de grande repercussão.

Amamos nossa cidade, mesmo com todos os seus defeitos, suas calçadas de petit-pavé que destroem nossos sapatos, seu trânsito demi-caótico com seus motoristas afobadinhos. Entre tudo isso nossa última semana de militância foi corrida e de grande repercussão.


Audiência pública.

Estivemos presentes na última audiência pública (19/08), referente ao transporte coletivo. Mas não foi apenas uma participação comum, nossa militância esteve junto marcando presença com atitude e convicção que o diálogo com a comunidade é um dos primeiros passos para alcançar os objetivos.

Nosso trabalho de panfletagem pelos bairros, conversas com as juventudes dos bairros de Foz foi de tamanha repercussão que integrantes da comissão de melhoria do transporte, comentaram referente à uma juventude organizada - UJS/cataratas - que esteve pelas comunidades de Foz do Iguaçu.

A audiência esteve lotada com a presença da própria população que está crente e necessita ser ouvida, estão cansados de reclamar sobre o transporte coletivo; trabalhadores das linhas de ônibus da cidade; lideranças sindicais e sociais e claro que nós não estavamos de fora, manifestamos nosso pontos de vistas com sugestões de como a comissão poderá estar trabalhando frente a implantação desse novo método de transporte.

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I Colóquio Internacional - UNILA
Educação para a integração latino-americana

Aconteceu na última semana o I Colóquio Internacional da UNILA.
Mas o que será um Colóquio?
Segundo o velho e bom Aurélio: s.m. Conversa entre duas ou mais pessoas; conversação, entrevista.Conferência, simpósio, seminário: colóquio luso-brasileiro.

Foi nesse colóquio, que a UNILA recebeu a licença para a construção de sua sede a implantação da universidade dos sonhos(trata-se de 48mil metros quadrados).
Onde a juventude pôde indagar como será essa integração cuja pretenção é de recuperar um atraso histórico da América Latina dando oportunidade para milhares de jovens cursar um ensino superior.
A vinda da UNILA, representa a retomada da pauta da educação. E qual será o seu impacto com sede em Foz do Iguaçu?
Um enorme impacto cultural, histórico educacional e economico.
"Um feito calgado para o futuro, para que o conhecimento seja passado para todos os latinos. Integração solidária para toda a América Latina. A sede será no Brasil, porém o desenvolvimento será de todo nosso povo". (Carlos Mateo Bamelli - Diretor - geral paraguaio de ITAIPU).

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

O BUSÃO É NOSSO: Transporte Coletivo de qualidade e a menos custo!

Quando precisávamos bater, batemos. Alguns acharam que até forte demais. Audiência Pública, resolução do nosso congresso e o zine Boto Fé!. Até em debate de candidatos a prefeito fomos citados. Ganhamos certa respeitabilidade perante a sociedade quando se trata de Transporte Coletivo. Tanto que fomos convidados a participar de uma comissão para a melhoria da qualidade dele em nossa cidade. É essa a comissão que irá propor o edital de licitação para a concessão às empresas que explorarão esse segmento, essencial para a grande maioria da população. Entendendo o problema e a responsabilidade de representar a juventude nesta importante discussão, é que nos esforçamos ao máximo para estudar o tema com a profundidade que ele merece. Jamais perdemos nossa essência de juventude contestadora dessa sociedade de exploração já desgastada em que vivemos. Somos sim contestadores da opressão que assistimos todos os dias. Mas somos, acima de tudo, protagonistas das mudanças. E é para isso que te chamamos. Iniciamos as discussões e todos são importantes para otimizar esse humilde texto que segue, base das discussões da União da Juventude Socialista de Foz do Iguaçu.
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Já bem conhecido na galeria dos principais problemas de nossa cidade está o Transporte Coletivo. Ir ao trabalho, escola, faculdade, estágio, grupo de estudo, biblioteca ou visitar algum amigo. Para muita gente isso só é possível através desse indispensável serviço. Mas em Foz do Iguaçu o que encontramos é um dos piores e mais caros serviços de transporte urbano do Paraná, desrespeitando e envergonhando nossa população além de prejudicar o desenvolvimento do turismo na cidade.
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Burocratização do acesso ao meio-passe e a sua utilização, ônibus lotados, desrespeito com os portadores de necessidades especiais e haja paciência para aguentar a demora do "busão". O senhor e a senhora que vão ao serviço. Os estudantes que vão para aula. E aqueles que moram em bairros afastados do centro e necessitam fazer verdadeiras viagens? Todos sofrem diariamente com a baixa qualidade desse serviço prestado não por boa vontade, mas concessão pública.
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Algumas cidades possuem transporte público operado por empresa pública. Não é o nosso caso. Em Foz, empresas privadas através de concessão pública operam o transporte de passageiros. Nestes casos, necessitamos através de fiscalização tanto do poder público bem como da sociedade garantir que os interesses da grande maioria da população estejam acima de interesses individuais.
Entendemos que na sociedade em que vivemos, capitalista, tudo é mercadoria. E não poderia deixar de ser também o transporte. Dele deve se extrair lucro. O máximo possível. E este sempre acompanhado da exploração do trabalhador e do povo pobre. O mais avançado a que chegaríamos seria a completa estatização do sistema, garantindo o retorno de todo esse lucro à sociedade.
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Estatizar todo o sistema infelizmente não é paupável para nossa realidade atual. É uma boa para daqui algum tempo, precisamos criar as condições. Mas então, por onde podemos começar? Atualmente as empresas ganham por passageiros. Ou seja, quanto mais encher o busão maior o lucro. E o que acontece? Ônibus lotados, aumento no tempo de espera e de viagem.
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E se pagássemos as empresas por quilômetro-rodado? É, isso mesmo. Não é nenhuma loucura. Afinal, já acontece em cidades como São Paulo e Curitiba. Neste modelo a empresa responsável passa todo o dinheiro arrecadado para o poder público que irá gerir o recurso como lhe couber e passar à empresa os valores, estabelecidos em contrato, da distância percorrida pelos veículos. As empresas não se vêem obrigadas a encherem seus ônibus para obter mais lucro. As rotas são estabelecidas conforme interesse social (e não comercial) e coloca-se um ponto final nas discussões sobre o preço da passagem e sobre as concessões que as empresas devem fazer aos estudantes, idosos, portadores de necessidades especiais e outros usuários que recebem benefícios na forma de transporte. Além disso, as empresas podem estabelecer um melhor equilíbrio financeiro, uma vez que os valores recebidos podem ser pré dimensionados, independente do período do ano e do andamento da economia, não havendo, assim, flutuação na arrecadação dos prestadores de serviços.
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E esse negócio de catraca eletrônica, é bom ou ruim?
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Bom, pois além de permitir um maior controle do número real de passageiros pelo Foztrans podendo ainda ser publicado diretamente online, possibilita sistemas de integração como em Londrina por exemplo, em que ao descer de alguns ônibus as pessoas tem um tempo determinado para pegarem outro ônibus sem pagar novamente a passagem.
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Mas as catracas não geram desemprego?
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Claro que não. Afinal o trabalho dos cobradores continuam essenciais para prestar um bom atendimento aos turistas e ao povo que não é obrigado a comprar o cartão magnético. Não podemos admitir que a implantação das catracas cause uma desculpinha para demitir funcionários prejudicando a qualidade do transporte.
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E o que mais podemos fazer?
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Criação de pontos nodais - Pontos em que várias linhas poderiam ser compartihadas como terminais regionais.
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Expansão da acessibilidade - Garantir a devida adequação do transporte coletivo para o bom atendimento dos portadores de necessidades especiais.
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Licitação por linhas e não por lotes - Dessa forma possibilitariamos que pequenas empresas participassem de licitações para o transporte coletivo.
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Adequação dos carros as condições da cidade - Carros confortáveis e novos garantindo a qualidade de todo o sistema.
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Reserva de quilometragem - Destinar determinada quantidade de quilômetros para eventos de caráter social promovidos pela prefeitura ou por organizações da sociedade civil.
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Fim do aproveitamento de linhas - Tornaria mais ágil e eficiente tendo em vista que os ônibus somente poderiam pegar passageiros nos pontos pré-estabelecidos.
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Controle da conta pelo Foztrans - O órgão deve ter todo o controle financeiro e ser encarregado de administrar todo o sistema de transporte, fiscalizando as empresas.
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Banheiro gratuito no terminal - espaço público, banheiro público. É um absurdo não termos um banheiro para utilizar sem pagar no nosso terminal de transporte urbano.

sábado, 15 de agosto de 2009

O Busão é nosso. Transporte Coletivo para todos, bem barato e de qualidade!


Galera,
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O Transporte Coletivo está em debate na nossa cidade. Dia 19 de Agosto, será realizado a Audiência Pública sobre o Transporte Coletivo às 19:00 na Fundação Cultural.
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Esse é um tema interessante para todos nós. A juventude não pode mais ficar calada, diante de um transporte coletivo que não atende as nossas necessidades. Temos o dever de nos organizar e falar o que pensamos. A idéia de um transporte do povo, do jeito que a gente precisa. Se vemos o transporte coletivo como do "povo", porque está nas mãos de pessoas que visam apenas o bem do bolso e não o bem da população?
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Não podemos ficar mais reféns dos busão! Não é interessante ter um único terminal, veja um exemplo: Se um jovem trabalha e estuda. Tem de sair do trabalho e ir direto para a faculdade. Não dá tempo. Simplesmente, porque não tem como ele ir pra casa, voltar para o centro (único terminal) e ir pra faculdade. Isso é justo?
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Não dá para ampliar as frotas e facilitar a vida da galera com terminais regionais?
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E outra coisa, também é ridículo ter horários de ônibus específicos para portadores de nececissades especiais que tem de ficar horas no ponto esperando por um transporte de merda.
Devemos garantir direitos, como o do meio-passe para estudantes de forma desburocratizada e ilimitada.
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A juventude iguaçuense tem a oportunidade de discutir o transporte coletivo com a galera da UJS- União da Juventude Socialista. Vamos fazer um arrastão. Divulgar a idéia e chamar a galera para participar. Queremos um transporte acessível. Acreditamos que juntos, podemos propor melhorias que atendam a realidade do jovem, do trabalhor e de toda a comunidade.

MANIFESTO VERMELHO

Toda noite tem aurora. E toda aurora tem seus galos, clarinando no escuro o dia por nascer. A ambição do portal Vermelho é ser um galo assim na internet. Contribuir para dissipar treva neoliberal. Trabalhar para que venha logo a alvorada dos trabalhadores e povos da Terra.


Proclamação de compromissos


Vermelho nasce num planeta imerso na crise e na guerra. Num continente sob ameaça de recolonização em nome do "livre comércio". Num Brasil entregue aos Silvério dos Reis contemporâneos. E num ambiente, a internet, que é o fiel espelho virtual desta realidade. Também aqui reinam o neoliberalismo com o imperialismo norte-americano à frente, a hiper-mercantilização e a concentração da riqueza, a crise e o desemprego, o banditismo e o lixo cultural - em especial o made in USA.

No entanto, combatendo a treva há também a luz. A consciência crítica se reergue, de Seattle a Ramallah e Porto Alegre. Muitos milhões de mulheres e homens se engajam na resistência, em nome da paz, do progresso e da liberdade.

A própria internet é igualmente um cenário da luta por outra realidade, por um mundo novo, um novo Brasil. E um cenário para um público de milhões, que permite comunicação de massas a preço relativamente desprezível, em tempo real e escala planetária, com texto, som, imagem, movimento, interatividade…

Vermelho engaja-se neste combate. Empenha-se em explorar ao máximo estas características. Deseja colocá-las a serviço dos trabalhadores e não dos burgueses, dos povos e não dos impérios, da liberdade e não do macartismo bushiano, do conhecimento e não do embrutecimento, da programação livre e não do monopólio da Microsoft.

A modernidade, e seu ícone da moda, a internet, encerram em si duas classes sociais e, logo, dois projetos. Rejeitamos a modernidade burguesa, conservadora, que nos vende a cada dia uma mudança para que tudo continue como está. Por isso mesmo abraçamos a modernidade transformadora, revolucionária, que busca nas mudanças do presente os pontos de apoio capazes de alavancar o futuro.

Sim, tomamos partido, para o escândalo dos senhores embelezadores do status quo. A partir do nome - Vermelho! - proclamamos orgulhosamente nossos compromissos: com a independência e soberania de nosso país; com a liberdade e a democracia; com o progresso, os direitos e conquistas sociais, o trabalho e os trabalhadores; com o socialismo e o comunismo; com as bases teóricas e as forças de vanguarda capazes de conduzir estas lutas.

Com este posicionamento dirigimo-nos aos internautas, em particular três segmentos que vêm crescendo na medida em que o público da rede se torna mais amplo e mais pobre: a juventude; a intelectualidade; e, por fim mas não por último, a numerosa parcela do proletariado moderno que freqüenta a internet no trabalho ou em casa.


Para ler o resto do Manifesto: Portal Vermelho

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Estudante

"Nunca te deixes ser fraco, desleal, covarde. Pois tu, jovem estudante,
tens que assumir o comando do teu país."
(Marina da Silva)



SER ESTUDANTE


Se quiseres ser um verdadeiro estudante
Não aprenda só o superficial,
Pois o difícil pode se tornar barreira vencida.
Para aquele cujo momento chegou agora, nunca é tarde demais!
Aprender o ABC não basta, mas aprenda-o.
Procura na escola o que deseja para tua vida,
Pois ela te recolherá, orientará, dirigirá.
Confia nos teus mestres: eles não te decepcionarão.
Se não tens teto, cobre-te de saber,
De vontade, de garra.
Se tens frio, se tens fome,
Agarra-te ao livro: ele é uma boa arma para lutar.
Se te faltar coragem,
Não tenha vergonha de pedir ajuda.
Certamente haverá alguém para te estender a mão.
Sê leal, fraterno, amigo, forte!
Nunca te deixes ser fraco, desleal, covarde.
Pois tu, jovem estudante,
tens que assumir o comando do teu país.
Respeita para ser respeito.
Valoriza para ser valorizado.
Espalha amor para seres amado.
Não tenhas medo de fazer perguntas:
toda a resposta terá sentido.
Não te deixes influenciar por pensamentos alheios ou palavras bonitas.
Tenha a tua própria linguagem (aperfeiçoa-te).
Quando te deparares com a injustiça, a impunidade, a corrupção,
a falta de limites, o abuso de poder,
Pensa na existência de tudo o que te cerca.
Busca o teu ideal e lembra: um valor não se impõe, se constrói.
Não faça do teu colega, uma escada para subir.
Isto é imoral e a imoralidade não faz parte da tua lição.


Autora: Marina da Silva



domingo, 9 de agosto de 2009

Transporte coletivo é tema de discussão da UJS-Foz

Na busca por um transporte coletivo de qualidade entidade discute o tema e busca soluções.

Superlotação, atrasos e ônibus sucateados ainda são as principais reclamações dos usuários do transporte coletivo em Foz do Iguaçu - PR. Além destes problemas, eles são obrigados a enfrentar a imprudência dos motoristas no trânsito e o desrespeito destes com aqueles que aguardam nos pontos de embarque e desembarque, já que muitos não param em alguns pontos e, quando o fazem, não aguardam o usuário descer ou subir, principalmente os idosos.
Mas quando debatemos o assunto: transporte coletivo, falamos daquilo que compreende os meios de transporte em que os passageiros não são proprietários deles, e são servidos por terceiros. Os serviços de transporte público podem ser fornecidos tanto por empresas públicas como privadas.
Decorrente à esse tema, que não só preocupa como também faz com que saiamos na luta gradativamente com espírito de mudança.
Portanto, a UJS – Foz, nessa última sexta-feira (07/08) teve uma reunião, tratando o tema da próxima audiência pública, que contou com a presença do camarada e acadêmico de arquitetura e urbanismo Luiz Henrique, que realizou um estudo sobre o assunto.
Em março do ano passado a UJS participou da audiência pública e teve a ousadia de dizer que Foz tinha “o mais caro e o pior transporte coletivo do estado do Paraná” além de apontar vários outros problemas. Em maio definiu em seu 2º Congresso Municipal o Transporte Coletivo como a principal bandeira de luta da gestão. Essa orientação e a participação tanto na audiência e na última campanha para vereador (através do zine Boto Fé!, e demais discussões), deu perante a sociedade uma respeitabilidade sobre esse tema. Isso permitiu o convite para a participação numa comissão de estudos para a melhoria do transporte coletivo urbano, composta pelos seguintes membros: Diretor Superintendente do FOZTRANS, Aílton José de Faria, Diretor de Trânsito e Sistema Viário, Ali Hussein Safadi, Diretor de Transportes Públicos, Fabiano Mayer, Chefe do Grupamento de Trânsito da Guarda Municipal, Reginaldo José da Silva, representando o Conselho Municipal de Turismo, Luiz Carlos Queiroz, representando o Sindicato dos Taxistas, Nilton Noel da Rocha, Vereador de Foz do Iguaçu, Gessani da Silva, representando a Associação Comercial e Industrial de Foz do Iguaçu (ACIFI), Roni Carlos Temp, e representando a União Juventude Socialista, Pablo Braga Machado.
Esta comissão é a responsável para lançar o edital do transporte coletivo urbano em nossa cidade.
Entendendo o tamanho da responsabilidade é que a UJS inicia uma discussão mais aprofundada com a sociedade e sua militância para a elaboração de soluções palpáveis para o transporte coletivo.

Está feito o convite para a audiência pública do transporte coletivo.
Dia: 19/08
Local: Fundação Cultural
Horário: 19hs.
Galera, não vamos ficar de fora dessa de mãos abanando, vamos agitar essa idéia na busca de mudanças nesse quadro caótico que vivemos.
Saudações Socialistas!

Estudantes são agredidos em defesa da sede da UPES


Os militantes estudantis Fabiana Zelinski, ex-presidente da UPE, Adriano Matos Soares, diretor da UPES e Arilton Freres, presidente da UJS-PR, foram agredidos com murros, pauladas e marteladas na manhã desta sexta-feira ao tentar defender a sede da União Paranaense dos Estudantes Secundaristas – UPES, que situava-se Rua Marechal Malet com Manoel Eufrasio, bairro do Juvevê na Capital do Estado.


Os militantes agredidos, entraram na frente de um caminhão da empresa incorporadora Menezes que foi à sede para tomar posse do terreno, vindo a colocar no chão a casa de madeira que servia de sede para a entidade desde 1945.


A UPES trava desde 2005 uma batalha jurídica pela posse de sua sede com a incorporadora Menezes que invadiu a sede quando a entidade esteve desativada por alguns anos.


Neste momento, os militantes envolvidos encontram-se no 4º Distrito Policial da Capital aonde prestam depoimentos e seguirão para o Instituto Médico Legal aonde realizarão exames de corpo de delito.


Fonte: Vermelho, em 7 de agosto.



Ainda sobre o mesmo assunto, vale a pena conferir o texto do Michael em seu blog: http://cozinhadonosense.blogspot.com/

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Ventos novos.

Ventos novos por aqui.
Sangue novo e desde já uma grande vontade de querer abraçar o mundo.

A UJS Foz, após a estadia em Brasília, voltou. E voltou com mais garra e força de vontade, como dizem estamos bombando e as idéias não param.
De momento, a UJS-Foz se prepara para um estudo intensivo com relação a ideologia marxista separados em 5 grupos de 3. Quer saber mesmo por que estudar marxismo? A importância da teoria marxista vem sendo compreendida por um número cada vez maior de militantes.

Como estudar?

Estudar é procurar compreender o que se leu, refletir sobre os assuntos abordados em um texto, reter o fundamental, estabelecer relações com outras idéias lidas e ouvidas.
Quando se pega um texto pela primeira vez, é importante começar por uma leitura atenta, para se ter a visão de conjunto. Geralmente, essa leitura leva à necessidade de consultar dicionários, anotações de aulas/palestras e outras obras importantes para o entendimento das idéias centrais.
Depois, volta-se ao texto, várias vezes (conforme necessário), para apreender sua mensagem, localizar idéias, fatos, informações e exemplos. Durante a leitura, é conveniente assinalar as passagens mais importantes e fazer anotações. Registrar palavras ou fatos desconhecidos, dúvidas, idéias principais, argumentos, fatos e exemplos permite voltar e refletir com maior facilidade sobre pontos importantes.
A partir das anotações, é possível fazer um resumo, isto é, um texto menor, com as próprias palavras, trazendo as principais idéias do que foi estudado. O resumo de cada texto lido ajuda a fixação e o esclarecimento das idéias. Apresentando os pontos essenciais do pensamento do autor e o registro de opiniões pessoais do leitor, o resumo possibilita o desenvolvimento da capacidade crítica e do raciocínio independente.
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E não é só isso o dia do estudante está chegando 11/08/2009 por mais que estamos nas férias suínas, não ficaremos parados em breve mais notícias.

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Mas galera esse é o nosso espaço e haverá algumas modificações aqui no blog, para que tenha uma identidade com a nossa cara.
Informação com a nossa cara - do nosso jeito.
Para todos.
Um grande abraço e desde já estamos aqui para informar ...

domingo, 2 de agosto de 2009

Doenças na moda e fora de moda

O povo, em sua sabedoria, diz que a corda arrebenta no lado mais fraco. As doenças, igualmente, tornam-se epidemias especialmente nas regiões em que as populações estão mais fragilizadas pelas más condições de vida. O agravamento das várias gripes por conta de um inverno típico, ao contrário dos invernos anteriores, que presentaram escassos dias realmente frios, multiplicou a sensação de gravidade da gripe da moda, a dita gripe A, transmitida por um vírus batizado Como “H1N1”.

A explosão de casos fatais na América Latina, que já responde por dois terços das mortes registradas no mundo, está deixando as autoridades do setor médico ou paralisadas, tentando minimizar o impacto da doença por se considerarem sem instrumentos de reação, ou desesperadamente saindo a armar um escudo de proteção às suas comunidades. Este foi, por exemplo, o caso do Conselho Regional de Medicina, por sua representação em Cascavel, cujos profissionais de saúde concluíram que a cidade está na iminência de perder o controle da situação e é preciso agir. Em vários pontos do Paraná, a começar pela capital, as escolas estão suspendendo temporariamente as aulas e o Ministério da Saúde a toda hora presta declarações sobre ações pontuais e gerais a respeito do problema.

Pela agitação, mais que visível, a operação se dá em duas pontas: de um lado, procuram-se agilizar todos os mecanismos para enfrentar a ameaça de uma pandemia. De outro, buscam tranquilizar a população com informes amenizados, que a ação forte – suspender aulas – por exemplo, põe abaixo com a suspeita de que as coisas estão além da possibilidade de controle oficial. Essa mobilização, no entanto, deveria ser feita de forma sistemática, pois se a gripe A está na moda, as doenças fora de moda continuam matando – e bem mais que a gripe plantonista. As Doenças da pobreza e o abandono matam ao redor de 250 brasileiros por dia, mas não se fecha escolas por isso, uma vez que essas mortes são causadas por males como diarréia, desnutrição, malária, tuberculose, dengue, febre amarela e falta de assistência médica.

Se não forem à aula e ficarem em casa, ali mesmo, no lar, para os pobres,há mais riscos de sucumbir a esses males que na escola.

Embora natural, a medida de suspender aulas e ajuntamentos em locais fechados tende a não produzir um controle efetivo da doença, pois as crianças e também adultos não estão livres do mal simplesmente por presumir que vão se trancar em casa.

Não vão, é claro. Entrarão em lotações apinhados para ir trabalhar. E como as imagens na imprensa mostram pessoas com máscaras,acredita-se que elas sejam uma solução para evitar a aquisição do vírus quando, na verdade, são apenas uma forma de evitar que a pessoa doente espalhe vírus pelo ar – e a gripe transmitida pelo vírus H1N1 não se transmite especialmente pelo ar, mas pelo contato. Mais vale manter as mãos limpas que acreditar no falso efeito terapêutico de uma máscara, mais aconselhável para os enfermos.

Certamente há necessidade de um mutirão, primeiramente de esclarecimento e transmissão de noções de higiene, para enfrentar uma ameaça que dá sinais de que pode assumir um status pandêmico.

As medidas de suspender aulas, cultos religiosos e festas também são válidas, desde que integrem um conjunto de ações que visem a transmitir a verdade sobre a doença – e também sobre as demais doenças da pobreza. Pois, invariavelmente, quanto mais pobre e debilitada for a pessoa, mais facilmente contrairá essa e outras doenças, da moda ou fora de moda.